quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Como as nacionalizações de empresas na Argentina e Bolívia podem cair no vestibular?


presidente da Bolívia, Evo MoralesFoto: Getty Images
Como você deve ter ouvido falar, dois países da América Latina nacionalizaram companhias do setor energético nas últimas semanas. Em abril, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou a expropriação da petroleira YPF, que era controlada pela empresa espanhola Repsol. Pouco depois, nas comemorações do dia do trabalho (1º de maio), o presidente Evo Morales anunciou a nacionalização da empresa Transportadora de Electricidad S.A (TDE), controlada pela também espanhola Red Eléctrica Española (REE), que administra 73% das linhas de transmissão de energia do país.
Na Bolívia, o anúncio veio acompanhado de uma ordem às Forças Armadas para a ocupação imediata das instalações da companhia. No entanto, o volume de investimentos espanhóis no país é bem menor que o empregado na Argentina, o que faz com que esse caso seja menos importante economicamente para a Espanha do que o argentino. Sem contar que Cristina Kirchner adotou um discurso mais ácido, enquanto Morales chegou a comunicar o governo espanhol sobre a nacionalização– e prometeu pagar um valor justo por ela. A Argentina não deu garantias nesse sentido, o que eleva as tensões.
Além disso, a YPF era responsável por 34% e 25% do volume de produção de petróleo e gás, respectivamente, no território argentino e ainda havia acabado de anunciar a descoberta da reserva ‘Vaca Muerta’ com potencial de 22 bilhões de barris no país. Já na Bolívia, a TDE respondia por apenas 1,5% receita total da REE.
Como isso pode aparecer no vestibular?

presidente da Argentina, Cristina KirchnerFoto: Getty Images
Segundo o professor Fernando Ribeiro, que dá aula de História do Cursinho da Poli, esses fatos podem ser cobrados no vestibular, mas não é necessário que o aluno guarde datas. “Talvez seja bom saber o nome de empresa e, principalmente, saber que são do setor de energia, que tem uma grande importância estratégica”, diz ele.
Nesse sentido, é importante saber também o que essas nacionalizações significam e por que estão sendo feitas. Os dois países estão tentando retomar o controle desses setores após um período de governo neoliberal nos anos 90, marcado pelas privatizações e pela mínima participação do Estado na economia. “Na época, os Estados colocaram muita coisa na mão de empresas privadas e agora estão voltando atrás, uma vez que deixaram de recolher lucros com a privatização”, explica Fernando.
De fato, tanto na Bolívia quanto na Argentina, dizia-se que empresas espanholas estavam enviando quase a totalidade de seus lucros na região para a Espanha em vez de investir nos países em que exploravam os recursos naturais. A ministra das Comunicações da Bolívia, Amanda Davila, confirmou isso ao site da Bloomberg, dizendo: “Os investimentos da Red Elétrica eram excessivamente baixos”.
Ela também afirmou que “energia é um setor estratégico que deve estar sujeito ao controle do governo”. Faz sentido, umas vez que esse setor é fundamental, por exemplo, para o crescimento industrial e, consequentemente, econômico dos países. “Não se faz políticas sem energia”, completa o professor Fernando.
Evo Morales promoveu outras nacionalizações durante seu mandato. Em 2006, foi com empresas de hidrocarbonetos, como a Petrobras; em 2009, com a italiana de telefonia ETI e, em 2010, foi a vez de quatro geradoras de energia elétrica.
Já a estatização argentina vem acompanhada de outras ações intervencionistas recentes que Cristina vem realizando desde a sua reeleição em outubro, como a imposição de novos controles de capital e maiores restrições sobre importações. Ela ainda deu um tom mais nacionalista às relações diplomáticas, ressuscitando a reivindicação das Ilhas Malvinas como propriedade argentina, e não britânica.
Consequência
Com as medidas, aumenta a insegurança sobre os investimentos estrangeiros nesses dois países – o que pode ser bom para o Brasil. Para especialistas, o Brasil já é o principal destino dos investimentos da Espanha na região e se beneficiaria ainda mais por garantir maior segurança jurídica, além de um quadro econômico e político mais estável.
Além disso, a Petrobras já suspendeu parte dos investimentos na Argentina por não saber claramente o que acontecerá. E isso está de acordo com a vontade do país, que não deseja ver a empresa brasileira expandindo as áreas de exploração sobre seu território.
Cuidado com o termo “populista”!
O professor Fernando chamou, ainda, a atenção para a necessidade de se ter cuidado ao usar o termo “populista” para se referir aos presidentes desses dois países, como alguns sites e jornais têm feito.
É verdade que o apelo popular, o nacionalismo e as estatizações, que são características fortes dos dois governos, são também parte do populismo. E a nacionalização na Bolívia veio em boa hora, já que o governo Evo Morales enfrentava protestos de sindicatos.
Mas, segundo Fernando, os regimes populistas frequentemente dedicam-se à forte repressão policial dos movimentos contrários e impedem a existência de partidos políticos. “Era populismo o que existia no governo de Getúlio Vargas, no Brasil, e de Juan Domingo Perón, na Argentina. O que temos hoje são partidos de esquerda tomando medidas pra agradar a classes mais baixas. Esses países ainda são democráticos”, explica o professor.

>>> E uma dica que vale para todos os assuntos de atualidades: como eles não estão nos livros didáticos, não deixe de acompanhar o noticiário! Se não consegue ler jornal todo dia, acompanhe as notícias pelo rádio! Para ajudar você nessa, o GUIA DO ESTUDANTE vai passar a publicar, no Twitter e no Facebook, links com notícias importantes que podem ser cobradas no vestibular. Assim, além de se manter bem-informado sobre as datas relacionadas às provas, você vai ficar por dentro do que rola de mais importante no mundo. Então, se não segue a gente ainda, esta é a hora!
:)  FONTE:GUIA DO ESTUDANTE 

Os EUA aprovaram um medicamento que previne contra o vírus da AIDS. Veja como ele funciona e relembre conceitos de biologia


Imagem: reprodução
O FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de drogas e alimentos do governo americano, anunciou neste mês de julho a aprovação do Truvada, a primeira pílula para ajudar a prevenir a contaminação pelo HIV.
O medicamento, disponível no mercado americano desde 2004 como parte do coquetel usado para o tratamento de pessoas infectadas, agora pode ser prescrito por médicos para grupos de alto risco, como prostitutas ou casais em que um dos parceiros é soropositivo. Mas ele deve ser usado com outros meios de prevenção, como a camisinha, pois não pode impedir o contágio sozinho.
O Truvada bloqueia a ação das enzimas que permitem ao RNA se replicar dentro das células hospedeiras. Ele combina dois medicamentos: entricitabina (de nome comercial Emtriva) e tenofovir (Viread). O primeiro inibe a atividade da transcriptase reversa, a enzima que copia o RNA do vírus em novos DNA virais. Assim, reduz a carga viral no corpo do doente. O segundo interrompe a incorporação do HIV ao RNA das células humanas.

Molécula do entricitabina, ou C8H10FN3O3S

Molécula do tenofovir, ou C19H30N5O10P • C4H4O4 (relaxa, não precisa decorar!)
É importante notar que essa pílula não atua como uma vacina. As vacinas agem por meio do sistema imunológico, enquanto o Truvada impede a reprodução do vírus por si mesmo. É por essa razão que o medicamento também é usado no tratamento de quem já tem o vírus, já que o HIV destrói o sistema imunológico dessas pessoas.
SAIBA MAIS: O infectologista da Unesp Alexandre Naime Barbosa responde a três perguntas sobre o medicamento
Como é o mecanismo de ação do Truvada?
O Truvada® é o nome comercial da associação entre duas drogas antirretrovirais (anti-HIV), o tenofovir e a entricitabina, em um só comprimido. As duas agem inibindo uma enzima essencial para a reprodução do HIV, chamada transcriptase reversa (TR). A TR é responsável por transformar o RNA do HIV em uma fita dupla de DNA, que se integra no DNA das células dos seres humanos, e depois disso, forma bilhões de novos vírus. Com o uso da medicação antes da exposição ao vírus (uso profilático), altas concentrações dessas drogas são atingidas em todo o organismo, incluindo os órgãos genitais. Dessa forma, a reprodução inicial do HIV fica muito dificultada, e a contaminação é reduzida em cerca de 44%, como foi demostrado no estudo iPrEx (2010).
Por que o medicamento precisa ser usado em combinação com práticas como o uso de camisinha?
O uso do preservativo sexual continua sendo a forma mais eficaz na prevenção da aquisição do HIV, com taxas de 100% de proteção em pessoas aderentes ao método. A ideia de usar uma profilaxia medicamentosa surgiu justamente porque alguns grupos de altíssimo risco para aquisição do HIV tem baixa adesão à camisinha, como homens que fazem sexo com homens (HSH) e profissionais do sexo. O racional é fornecer um método alternativo, porém sempre ressaltando e enfatizando o uso do preservativo tradicional, porque o Truvada® isoladamente tem eficácia limitada, de apenas 44%. Pode parecer pouco, mas em grupos de alto risco, se trata de um ganho considerável. Outros limites ao uso indiscriminado dessa droga passam pelos inúmeros efeitos colaterais, geração de cepas do HIV resistentes a esses antirretrovirais e necessidade de alta aderência às tomadas da medicação.
Qual a diferença entre o Truvada e as vacinas?
O Truvada® não é uma vacina, pois não estimula o organismo a gerar uma resposta de imunológica (de defesa), e sim impede que uma etapa essencial para a reprodução do vírus seja completada. Muitas pesquisas estão em andamento para estudar a eficácia de algumas verdadeiras vacinas para o HIV, mas até agora os resultados, apesar de animadores, não permitem pensar em um produto disponível no mercado em curto prazo.
Se esse tema aparecer no vestibular, a banca examinadora provavelmente cobrará conhecimentos sobre vírus, retrovírus (caso do HIV) e vacinas. Vamos relembrar esses conceitos? Abaixo vai um apanhado geral do que o GE Biologia Vestibular + Enem 2013 traz sobre isso. (Saiba mais sobre a edição)
Os vírus
Vírus são basicamente uma cápsula de proteína (capsídio) envolvendo moléculas de DNA ou de RNA. Todos os seres vivos carregam em suas células as duas moléculas, mas não os vírus. Neles, só existem o DNA ou o RNA. Eles também não têm um citoplasma com organelas para a obtenção de energia. Assim, para sobreviver e se reproduzir, precisam invadir uma célula e roubar dela a infraestrutura. O ataque viral é simples e fulminante. Basta ele se encostar à superfície externa de uma célula (processo chamado absorção) e injetar nela seu material genético – DNA ou RNA (processo chamadopenetração). A penetração pode se dar de diferentes formas:
• Por endocitose, quando a própria célula hospedeira “engole” o vírus, destrói o capsídio e absorve o material genético viral. É o que acontece com os vírus da gripe.
• Por injeção do material genético, ficando o capsídeo do vírus fora da célula. Isso ocorre com vírus que atacam bactérias.
• E por fusão do capsídeo com a membrana da célula hospedeira. É o que faz uma classe especial de vírus, o retrovírus, como o HIV (veja abaixo).
Seja qual for o processo de penetração, uma vez que o material genético do vírus esteja no interior da célula, ele se multiplica e produz novos capsídeos para que nasçam novos vírus. Para saírem da célula hospedeira, eles acabam por destruí-la.

Imagem: GE Biologia Vestibular + Enem 2013
Como o vírus faz pirataria
Os retrovírus são um tipo de vírus que só tem RNA, e, como qualquer vírus, também precisam invadir uma célula para sobreviver. Para “piratear” as informações genéticas da célula hospedeira, ele faz uma transcriptase reversa. Em vez de transcrever informações de um DNA para um RNA, a enzima transcreve informações do RNA viral para um DNA viral, que se integra ao DNA do hospedeiro e se multiplica normalmente. Os retrovírus podem permanecer latentes por anos. Um dia, o DNA adulterado recebe uma ordem para codificar as mensagens em RNA. Aí, o vírus se multiplica e infecta o organismo.
Como o organismo se defende
A guerra do organismo contra agentes agressores funciona como ações de sabotagem e contrassabotagem química. Do lado dos bandidos estão os microrganismos, que, quando invadem o organismo, podem se proliferar e danificar o funcionamento de alguns tipos de célula. O corpo identifica esses microrganismos como antígenos. Do outro lado, como mocinhos, estão os anticorpos – proteínas de defesa, sintetizadas pelo sistema imunológico.
A batalha funciona assim: o sistema imunológico reconhece qualquer antígeno que invada o corpo que ameace sabotar o funcionamento das células e produz os anticorpos específicos para neutralizar sua ação danosa, reagindo com aquela substância. A reação química entre antígenos e anticorpos é específica. Isso significa que um anticorpo produzido na presença de determinado antígeno só reage com esse antígeno. Assim, o anticorpo que desativa o vírus do sarampo não funciona para o vírus da catapora, nem da meningite.
Depois de entrar em contato com um agente infeccioso, o sistema imunológico desenvolve células capazes de reconhecer esse agente caso ele volte a atacar, mesmo depois de várias décadas. São as chamadas células de memória. Mas nem sempre as células de memória conseguem imunizar o organismo por longos períodos. No caso da gripe, por exemplo, os vírus Influenza sofrem mutações muito rapidamente. Por isso, os anticorpos desenvolvidos pelo organismo num ano não previnem, necessariamente, contra o vírus do ano seguinte.

Imagem: GE Biologia Vestibular + Enem 2013. Clique para ampliar.
O corpo já nasce sabendo como se defender de algumas ameaças e adquire outras armas de defesa no decorrer da vida. O modo como o organismo adquire imunidade pode seguir vários caminhos:
A imunização pode ser ativa ou passiva. A ativa consiste na produção de anticorpos pelo próprio organismo, quando ele é invadido por um antígeno. Neste caso, a informação fica armazenada em células de memória e, se o organismo entrar em contato com o antígeno outra vez, a resposta será rápida, específica e duradoura. Isso ocorre quando o corpo adquire imunização porque passa pela doença ou é vacinado. Já na imunização passiva, a pessoa recebe os anticorpos pré-formados contra determinado antígeno. Esses anticorpos atuam durante certo tempo no organismo e depois são eliminados, sem que se formem células de memória. Esse é um processo não duradouro e, às vezes, pouco específico. É o que acontece com os soros.
A imunização pode, ainda, ser natural ou artificial, dependendo de como é adquirida. A imunização natural ocorre quando o organismo entra em contato com o agente causador da doença e produz, naturalmente, anticorpos contra o patógeno ou a toxina. A imunização artificial é a induzida por meio da vacinação – ou seja, a inoculação no organismo de microrganismos vivos atenuados ou mortos, ou de componentes inativados desses microrganismos.
Basta um pedacinho do antígeno para que o sistema imunológico aprenda a reconhecer a ameaça e dê uma resposta primária, produzindo anticorpos específicos e formando células de memória. A resposta imunológica secundária acontece com a aplicação de dose de reforço da vacina, ou quando o organismo vacinado entra em contato com o agente agressor. Nesses momentos, o sistema imunológico reforça a capacidade das células de memória e a ação dos anticorpos. (veja o infográfico acima).

Entenda as mudanças do novo acordo ortográfico: novas regras mudam a ortografia no Brasil

Desde 1º de janeiro de 2009, o trema da linguiça deixou de existir. Assim como o acento das europeias e o hífen do dia a dia. É que, desde esse dia, passou a vigorar no Brasil o novo acordo ortográfico para unificar a nossa escrita e a das demais nações de língua portuguesa: Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. 


Apesar de já estar valendo, os brasileiros só serão obrigados a utilizar as novas regras a partir de janeiro de 2013. Até lá, as duas normas ortográficas, a atual e a prevista no acordo, poderão ser usadas e aceitas como corretas nas provas escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. 

Entre as mudanças na língua portuguesa ocasionadas pela reforma ortográfica, podemos citar o fim do trema, alterações da forma de acentuar palavras com ditongos abertos e que sejam hiatos, supressão dos acentos diferencias e dos acentos tônicos, novas regras para o emprego do hífen e inclusão das letras w, k e y ao idioma.
Novo acordo, velhas questões
A intenção de unificar a língua portuguesa entre os países em que ela é o idioma oficial é antiga. Em 1931, foi realizado o primeiro acordo ortográfico luso-brasileiro, mas ele acabou não sendo efetivado na prática. Em 1945, a Convenção Ortográfica Luso-Brasileira foi adotada em Portugal, mas não no Brasil. 

Anos depois, em 1986, os sete países de língua portuguesa (Timor-Leste não pôde ser incluído na lista, pois se tornaria independente apenas em 2002) consolidaram as Bases Analíticas da Ortografia Simplificada da Língua Portuguesa de 1945, que não chegaram a ser implementadas. 

Em 1990, os países de língua portuguesa se comprometeram a unificar a grafia da língua, segundo a proposta apresentada pela Academia de Ciências de Lisboa e pela Academia Brasileira de Letras. Mesmo assim, o acordo ainda não podia entrar em vigor.

Foram necessários mais 16 anos para que fossem alcançadas as três adesões necessárias para que o acordo fosse cumprido. Em 2006, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde se uniram ao Brasil e ratificaram o novo acordo. Entretanto, Portugal ainda apresentava uma grande relutância às mudanças. Apenas em maio de 2008 o Parlamento português ratificou o acordo para unificar a ortografia em todas as nações de língua portuguesa.

FONTE:GUIA DO ESTUDANTE

Aprenda a fazer a redação do Enem passo a passo


Fazer um rascunho é essencial para se dar bem na prova

O formato de redação escolhido pela grande parte dos vestibulares, inclusive pelo Enem, é a dissertação-argumentativa. Esse gênero textual possibilita que o estudante construa uma tese inicial e a defenda diferentes pontos de vista ao longo do texto. Separamos aqui algumas dicas para você construir um bom texto. Confira!
1º) Veja o tema de redação e faça uma leitura cuidadosa da prova – Essa é a principal dica e vai influenciar todo o seu desempenho. Leia e releia a proposta e os textos de apoio. Dê uma lida também nas questões da prova. Pode ser que alguma informação ajude no tema da redação. Atenção: essa etapa é essencial para que você não fuja do tema.
2º) Elabore o projeto de texto e escolha uma tese – Esse é o momento em que você deve escolher a sua abordagem e os argumentos que usará para defender sua tese. Separe as ideias principais sobre o assunto em um rascunho. Na tese, escolha um tema que você domine para argumentar e expor o seu ponto de vista.
3º) Faça a primeira versão do texto – Nessa etapa do rascunho, preocupe-se com o conteúdo e não com a gramática. Foque sua atenção para organizar os argumentos da melhor forma. As ideias devem fazer sentido e devem estar ligadas entre si. Um texto bem amarrado valoriza a sua argumentação e fará com que o corretor não se sinta confuso ao lê-lo.
Lembre-se da estrutura básica da dissertação-argumentativa
IntroduçãoApresente o tema e o recorte que você fará dele. Evite fazer rodeios. É recomendável que a tese seja exposta para direcionar a leitura e mostrar sua linha de raciocínio. Lembre-se de que na dissertação seus argumentos devem ser usados para convencer quem estiver lendo.
DesenvolvimentoDefenda a sua tese apresentando ideias que a justifiquem, de forma consistente, e apresente seus argumentos. Essa parte é importante, por isso coloque tudo da forma mais clara possível para que o leitor compreenda seu ponto de vista. Para deixar organizado, uma dica é reservar um parágrafo para cada argumento, analisando todos os aspectos que você quer abordar.
ConclusãoRetome as ideias expostas na introdução, junto com os principais argumentos que a justificam para confirmar a tese e encerrar o debate. Diferente das outras redações, no Enem é nessa parte que você deve propor a solução ao problema, a partir dos pontos já levantados durante sua redação.
4º) Revise o texto: Agora é hora de corrigir a gramática e encontrar outros errinhos na sua redação. Caso tenha dúvida na grafia de alguma palavra, tente substituir por outra expressão. Preste atenção se não existe alguma frase sem sentido perdida pelo texto e avalie se há coerência entre as ideias.
5º) Passe o texto a limpo: Finalmente, essa é a última etapa da redação. Por isso a importância de preparar seu texto em um rascunho. Respeite o limite de linhas e não coloque informações fora da área de correção.
Pronto! Agora é só entregar a prova e esperar pelo resultado.
Consultoria: Eclícia Pereira, professora de redação do Cursinho da Poli e GUIA DO ESTUDANTE Redação Vestibular 2012
Fonte:GUIA DO ESTUDANTE

domingo, 25 de agosto de 2013

filmes que vão te ajudar a estudar para o vestibular


Leia mais
Olga (2004) - A cinebiografia da judia alemã Olga Benário Prestes foi dirigida por Jayme Monjardim. Militante comunista e companheira de Luís Carlos Prestes, Olga foi deportada para a Alemanha nazista durante o governo Getúlio Vargas. Presa num campo de extermínio, ela foi morta em 1942.



O que é isso companheiro? (1997) - Momento marcante na luta armada contra a ditadura militar, o sequestro de Charles Elbrick, o embaixador norte-americano no Brasil durante parte dos anos de chumbo, é narrado nesse filme. O que é isso, companheiro? foi inspirado no livro livro de mesmo nome, de Fernando Gabeira.


A Lista de Shindler (1993) - Simplesmente um dos maiores filmes da história do cinema. O longa de Steven Spielberg fala sobre nazismo e holocausto. Conta a história de Oskar Schindler, um empresário alemão que ajudou a salvar as vidas de mais de mil judeus ao dar emprego para eles numa fábrica, durante a Segunda Guerra Mundial.



Adeus, Lenin (2002) - O que aconteceu na Alemanha Oriental após a queda do muro de Berlim? Esse é um dos temas do filme Adeus Lenin, que conta a história de uma apoiadora do comunismo que fica em coma durante a queda do muro. Quando ela acorda, meses depois, seus filhos fazem de tudo para impedir que ela perceba a mudança, evitando um choque que poderia ser fatal.





Leia mais
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (1975) - Essa obra britânica conta a lenda do Rei Arthur e a busca pelo Cálice Sagrado de forma irônica. É uma boa forma de rir e ao mesmo tempo mergulhar na Idade média, época de cavaleiros, bruxas, príncipes e reis.




Leia mais
Desmundo (2003) - Baseado do livro da escritora cearense Ana Miranda, Demundo mostra como foi o começo da colonização portuguesa no Brasil. Nessa época, a coroa portuguesa enviava órfãs para cá, numa tentativa de frear a miscigenação dos portugueses com índios.


Leia mais
O Nome da Rosa (1986) - Esse clássico do cinema mostra como era a vida num mosteiro durante a Idade Média. Conflitos religiosos e questões sexuais são alguns dos temas retratados na obra, que mostra a investigação das mortes de sete monges que viviam no mosteiro.

Leia mais
Lamarca (1994) - A vida do guerrilheiro e militar Carlos Lamarca, um dos líderes da luta armada contra a ditadura militar, é o tema deste filme. Ele largou o exército para se tornar um dos comandantes da Vanguarda Popular Revolucionária, em 1969.
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Central do Brasil (1998) - Um dos mais famosos filmes brasileiros, Central do Brasil entra na lista ao mostrar a viagem de Dora e Josué até o sertão nordestino. O filme retrata um pouco da vida das pessoas que se mudam de estado em busca de melhores condições

Sonhos Tropicais (2001) - Baseado num romance de Moacyr Scliar, esse drama conta a história do sanitarista Oswaldo Cruz e narra os acontecimentos que levaram a Revolta da Vacina, importante conflito brasileiro do começo do século 20.


Lawrence da Arábia (1962) - Outro filme que sempre é citado como um dos maiores de todos os tempos. Nele, conhecemos o militar britânico T.E. Lawrence, que durante a Primeira Guerra Mundial teve um importante papel nas lutas que ocorreram na península arábica.


Missing - Desaparecido, um grande mistério (1982) - Este filme norte-americano conta a história do desaparecimento de Charles Horman, um jornalista que vivia no Chile na época do golpe militar de 1973, que derrubou o presidente Salvador Allende.


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Xingu (2012) - A Marcha Para o Oeste, política do governo Getúlio Vargas para incentivar a população a migrar para o centro do Brasil, é retratada nesse filme. Xingu narra parte desse processo, ao contar a história dos irmãos VIlas-Bôas na expedição Roncador-Xingu, parte da marcha getulista. O primeiro contato com tribos isoladas e a criação do Parque Nacional do Xingu também aparecem na obra.












































sábado, 24 de agosto de 2013

NOTÍCIAS

7 motivos para você estudar

Uma das maiores queixas ao se falar sobre mercado de trabalho no Brasil é a falta de profissionais qualificados. Apesar de quase 7 milhões de brasileiros cursarem a graduação, 82% das empresas paulistas afirmam ter dificuldades para encontrar mão de obra qualificada, sobretudo nas áreas de exatas.
Para Gilberto Alvarez, o professor Giba, diretor do cursinho da Poli, o problema vai além da formação durante a faculdade. “É preciso se acostumar a estudar e se preocupar durante toda a vida com a sua formação. Hoje os altos salários estão, sobretudo, nas mãos daqueles que pensam, e não apenas executam uma função”.
Então, para te incentivar nessa, separamos as melhores dicas do professor para você aproveitar os estudos:
- A cada ano de estudo, sua remuneração pode aumentar em 15%.
- Cursando uma pós-graduação, sua remuneração aumenta em média 47,39%.
- Estude mais do que a escola pede. Leia, pense e tente estabelecer novas conexões entre as coisas. Saiba relacionar os conteúdos para pensar melhor e se tornar uma pessoa mais interessante. A vida, assim como o Enem, exige uma visão interdisciplinar para que você consiga resolver os problemas.
- Estude para você. Leia coisas que não estão necessariamente ligadas à sua carreira. Isso abrirá novos horizontes.
- Seja curioso com o mundo que você vive. Viaje não apenas para passear, mas para conhecer sobre si mesmo, sobre outras culturas e lugares.
- Apaixone-se por uma profissão. Assim como em um relacionamento entre pessoas, você só conseguirá se dedicar ao que gostar de verdade se acreditar naquilo.

- Se você ainda não encontrou o que ama, continue procurando. Informe-se sobre outras áreas, converse com pessoas que já estão no mercado de trabalho, abra sua cabeça para novas opções. “Ter sucesso é olhar para você e gostar do que você vê, e não se medir pelos outros”, diz Giba.
Gostou das dicas? Venha para a Feira GE e saiba muito mais sobre como estudar para o vestibular e dicas sobre orientação profissional. Corra, ainda dá tempo de se inscrever!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Unicamp abre inscrições para o vestibular 2014

O prazo para participar da seleção termina em 13 de setembro

O prazo para participar da seleção termina em 13 de setembro

da redação | 19/08/2013 11h 34
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) abriu, nesta segunda-feira (19), as inscrições para o vestibular 2014. O prazo para participar da seleção termina em 13 de setembro. A inscrição deve ser feita pela internet, no site da Comvest. São oferecidas 3.460 vagas, distribuídas em 69 cursos da Unicamp e dois cursos da Faculdade Pública de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto (Famerp). A taxa é de R$ 140.
Os candidatos beneficiados com a isenção da taxa também precisam fazer inscrição. A lista de estudantes que conseguiram a isenção foi divulgada na última sexta-feira (16). Ainda é possível pedir a redução da taxa. Das 9h de 20 de agosto até as 17h de 23 de agosto, a Comvest aceitará declarações de interesse na redução parcial da taxa de inscrição (50%). Podem solicitar a redução candidatos que cumulativamente preencham os seguintes requisitos: sejam estudantes regularmente matriculados em uma das séries do ensino fundamental ou médio ou curso pré-vestibular ou curso superior (graduação e pós-graduação); e estejam desempregados ou recebam menos de dois salários mínimos por mês. Veja mais detalhes no manual do candidato.




Provas
A primeira fase será realizada em 10 de novembro, composta por Redação (com duas propostas de textos a serem realizadas) e a parte de Conhecimentos Gerais (com 48 questões de múltipla escolha. A segunda etapa está marcada para os dias 12, 13 e 14 de janeiro, com provas dissertativas, sendo: 1º dia - prova de Língua Portuguesa e de Literaturas da Língua Portuguesa e prova de Matemática; 2º dia - Prova de Ciências Humanas e Artes e prova de Língua Inglesa; 3º dia - prova de Ciências da Natureza. .
Locais de prova
Os locais de prova para a primeira fase serão divulgados em 31 de outubro. A Unicamp aplicará provas em 16 cidades do Estado de São Paulo. além de duas capitais: Bauru, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Jundiaí, Limeira, Mogi Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba e Sumaré. Este ano, a Unicamp deixará de aplicar as provas em Fortaleza e Salvador.
Mudanças
Bonificação - A Unicamp alterou a política de bônus neste processo seletivo. De acordo com as novas regras, será dobrada a bonificação oferecida através do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social da Unicamp, o PAAIS. Os estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas brasileiras terão direito a 60 pontos (antes eram 30) a mais na nota final do vestibular. Já os estudantes que tenham cursado o Ensino Médio integralmente em escolas públicas e que se autodeclarem pretos, pardos ou indígenas receberão, além dos 60 pontos, outros 20 (eram 10) pela cor/etnia, totalizando 80 pontos.
Novos cursos - Estão sendo oferecidos dois novos cursos de graduação: Administração (180 vagas, período noturno) e Administração Pública (60 vagas, período noturno), ministrados na Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) de Limeira. Deixam de existir os cursos: Gestão do Agronegócio, Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas e Gestão de Políticas Públicas. O curso de Medicina da Famerp passa a ter 80 vagas (antes eram 64).
Curso de Música - Outra mudança diz respeito aos candidatos aos cursos de Música. As provas de Habilidades Específicas serão aplicadas antes da primeira fase, no período de 3 a 7 de outubro de 2013. Os demais cursos que exigem provas de Habilidades Específicas continuam realizando provas após a segunda fase.